Exploração da relação entre arte e ciência, numa ação não raras vezes provocatória no que respeita ao binómio espaço performativo / espaço expositivo. Isto é YPSC_Transduction.
Em paralelo com as suas carreiras individuais como intérpretes (bailarina e pianista) e como criadores, assinando em nome individual ou em cocriação com outros artistas (artes performativas, artes visuais e arquitetura), Yola Pinto e Simão Costa têm vindo a trabalhar em parceria desde 2011.
Contam-se no portfolio de YPSC_Transduction: c_Vib (2011), pi_ADD(a) forte (2012), SYN.Tropia_concerto dança para surdos e outras audições (2017), ENcode_We’ve got others under our skin (2021) e O Meu Corpo Não É Só Uma Instância (2024).
Um trabalho que se tem vindo a estruturar através da pesquisa apaixonada pelos processos físicos do som e da natureza multifacetada dos mecanismos de escuta, seja a partir de um corpo que dança ou de dispositivos cenográficos e/ou escultóricos,criados especificamente para cada obra.
Vai já para mais de uma década desde que a dupla tem investido na relação entre arte e ciência, numa ação não raras vezes provocatória no que respeita ao binómio espaço performativo / espaço expositivo.
Deste modo, o trabalho parte da tradição das artes performativas criando espetáculos de música e dança em que a poética e por vezes a própria cenografia é deixada à fruição do público.
Trabalhando com especial enfoque o sentido do tato e da escuta, convocam o público para a experimentação tácita e presencial dos objetos performáticos, cenográficos e escultóricos.